Um pirata que tem traumas do mar, e não consegue mais navegar. Uma necromante tentando entender seus sonhos premonitórios e a morte. Um continente condenado por uma maldição. Aslan parte em busca de uma resolução para seus medos, ansiando poder voltar a reinar sobre os mares, mas quando encontra Kiera, descobre que para tudo há um preço a se pagar. Juntos, os dois partem em uma jornada pelas terras de Arcadiax, com a tarefa de acabarem com a maldição, e se auto-descobrirem.
RESENHA DA AUTORA:
A história é voltada para Aslan, um pirata que sofreu um acidente, o qual não se lembra, e não consegue mais navegar. Ele descobre que um mago chamado Kairós pode ajudar na resolução de seus problemas, e parte em sua busca. No entanto, encontra uma garota chamada Kiera, que estava esperando que Aslan finalmente a encontrasse. Ela é responsável por levar Aslan até Kairós, e quando o encontro entre os dois acontece, o pirata descobre que há sempre um preço a se pagar por aquilo que se deseja.
Junto com Kiera, Aslan parte em uma jornada que vai se revelando pouco a pouco, e tendo que lidar com seus próprios demônios, e também com os obstáculos que tentam impedi-lo de atingir seu objetivo. Durante a viagem, vão encontrando pessoas pelo caminho que vão mudando o rumo dessa história e ajudando nossos heróis a se encontrarem e se descobrirem.
QUER SABER O QUE ESPERAR DESTA OBRA?
ATENÇÃO! ALERTA SPOILER:
Era de Castley promete ser uma fantasia que explore as várias camadas que um personagem pode ter. Um pirata que não consegue navegar? Uma necromante que tenta entender a morte? Isso você só vê aqui! Então, se quiser ler uma história cheia de seres fantásticos, de mistério, aventura e a dose certa de romance, não perca tempo :)
PRIMEIRAS IMPRESSÕES:
Com um começo recheado de mistérios e suspense — sou apaixonada por prólogos misteriosos —, a Era de Castley leva o leitor a um mundo povoado por reis, rainhas, piratas e magos. O protagonista, Aslan, apresentado no primeiro capítulo, aparece como um homem que esconde seu desespero sob uma falsa capa de tranquilidade, tendo em vista que por dentro parece estar ao ponto de ebulição. Sendo um pirata que tem traumas do mar e não consegue mais navegar, fica plenamente justificada a preocupação dele. É como um engenheiro civil que tem medo de ir na obra que ele está executando! E aí? Como fica o ganha pão, né? Só pode o cara estar tão preocupado. Para acabar com esse “pânico”, ele sai em busca de um mago que, acredita, poderá pôr fim à sua crescente angústia. O livro é muito bem escrito e sua narrativa, feita em terceira pessoa, flui naturalmente. Eu tive apenas um pequeno vislumbre de Kiera, mas ela foi uma primeira impressão e tanto. A quiromante já apareceu mostrando a que veio, uma personalidade forte, decidida e misteriosa. Fiquei me perguntando quem são os personagens do prólogo e o que eles têm a ver com o restante da história! Somente lendo “A era de Castley” para descobrir.
Por último, tenho apenas uma sugestão: diminuir o tamanho dos parágrafos. Para um livro físico, não tem problema. Entretanto, para quem faz a leitura utilizando o celular, ou com telas equivalentes, os parágrafos longos acabam cansando e até mesmo dificultando a visualização.
No mais, leiam a Era de Castley e acompanhem a história de Aslan, Kiera e companhia.
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