Ashanti

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Ashanti


Titulo: Ashanti 
Status: Em andamento
Quantidade de Capitulo (s): 31
Sinopse: 

Princesa de Maputo, linda, Altiva e determinada, Ashanti adora Seu país é Sua cultura. Moçambique e Seu Berço e Seu lar. 



AINDA Muito nova decidiu se fechar contra de Todos os Homens POR presenciar corriqueiramente a Violência Doméstica contra a Mãe e Todas as Mulheres da Província sem nenhuma punição, Acredita Que todos somos Iguais ... 

Suas convicções se manterão de pé Até um homem branco, arrogante e lindo aparecer e Transformar Seu Coração ... Verá that Conrado Constantino apesar de um Evidências Todas demostrarem o contrario da aparencia Mascula e fazer jeito truculento E incapaz de encostar OU Machucar uma mulher .

Prologo:♛ 

♛ 
Ashanti! - A ama corre em direção a menina pelos campos gramados de Moçambique/ África, ao alcança-lá, ofegante Zumbaida sua cuidadora a avisa: - Seu pai, meu senhor e rei Afalur retornou da viagem e deseja ve-la imediamatante.... Famba (Vamos).

- Papai, papai! Bhava! - a menina saltitou como um carneirinho jovem e selvagem na direção da residência real, estava animada, a muito não via o seu querido pai e estava com saudades, queria abraça-lo apesar de saber que isso quase nunca lhe era permitido.

Ela correu, correu na companhia de tigrada, seu pequeno felino de estimação e entrou pela grande porta recoberta com tecidos nobres e coloridos, sua mamadi de nome Janaína sinônimo de Iemanjá ou rainha aficana do mar para o ocidente, havia lhe preparado pessoalmente o paputú (Café ou lanche da Tarde), a mãe era realmente carinhosa, uma verdadeira rainha como lhe trazia o título e nome, o lar ou a Kuanga nobre nunca teve tanto amor se não na sua presença.

- Ouça Jassai, onde está mamadi? - com porte de princesa, sua voz infantil ressonou para o criado ao terminar de saciar a fome com os maravilhosos brioches de Rima, a cozinheira.

- Vossa majestade está em seus aposentos com o nosso senhor e soberano rei Afalur pequena preciosa, mandei lhe chamar porque tenho ordens de manda-lá para o banho logo após o termino de sua refeição - ele a avaliou dos pés a cabeça - Você está mesmo precisando - concluiu - Famba! Zumbaida já vem - A menina sorriu, mesmo atraída para casa enganada, sim, estava mesmo precisando se banhar, a tinta colorida tomava conta de seu pequeno corpo, pintar e manusear as cores era a sua brincadeira preferida em todo o mundo.

Com um imenso sorriso no rosto, subiu as escadas, mas estacou ao escutar vozes alteradas no quarto real... Era sempre assim, seu Bhava vivia gritando com a sua Mamadi quando estava em casa... As vezes era amoroso, outras se transformava no grande Ofalon, o mais temeroso vilão das histórias infantis que ouvia. Mas porque? Matutava em sua cabecinha tão desprovida de maldade, Como ele conseguia ser dois papais tão diferentes?...Era tão doloroso ver sua projenitora sair desolada e machucada das nomeadas conversas reservadas com o Bhava, A felicidade que demostravam para os outros por acaso era de mentirinha? Oh sim, a resposta com certeza era sim.Ah como queria ter super poderes como a madame Akkinna. Se o tivesse, daria um ponto final em tudo isso, Seria a heroína de sua mamadi.

Curiosa, ainda ouvindo os estrondos por detrás da porta a sua frente, pela primeira vez a pequena e inocente Ashanti resolveu espiar, sabia que o ato era proibido e que no mínimo ficaria trancafiada por três dias se fosse pega, mas queria entender o motivo pelo qual sempre avistava sua mãe chorosa, encolhida e dolorida pelos cantos. Nem mesmos as xitas ou tecidos bordados a ouro eram capaz de esconder o tamanho da tristeza nos olhos de Janaína cada vez que se atritava com Afalur.

Devagar ela pôs o pequeno corpinho por detrás da grande cortina que recobria a porta, e pela fresta viu, que tristeza, viu, viu o que menos esperava... Seu Bhava, ou seria aquele o maldoso Ofalon? Sua mente confusa, o cenário em câmera lenta... Não, aquele não poderia ser o seu pai, não se parecia com ele, não o Afalur que ela amou.

Mesmo não acreditando, concluiu com os próprios olhos que os ruídos ouvidos pelo lado de fora, era em consequência dos socos e chutes proferidos contra a sua rainha e mãe. Ela não se defendia, apenas chorava baixinho e rogava para alguma entidade para que tivesse piedade. Ele não a ouvia, apenas batia e silibava palavras incompreensiveis, agia como se tivesse todo o direito de faze-lo, a tratava como um objeto que lhe trouxera insatisfação. Cruel.

Alguns minutos se passaram, mas Ashanti permaneceu no mesmo lugar, congelada, petrificada. Presenciou silenciosamente a cena que a fez, primeira vez, entender o significado de odiar, de perder a inocência, era a primeira vez aos nove anos que sentira uma enorme vontade de fazer alguém deixar de existir. E esse alguém era o seu pai. O grande rei de Maputo.

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A vida acabara para Janaína naquela tarde, não por causa das surras do marido, essas, a mulher já havia se acostumado. A tristeza partiu seu coração quando notou que ali, presenciando o seu sofrimento físico, estava a sua jóia mais preciosa: Ashanti.

Sempre fizera de tudo para evitar que enquanto criança, a filha soubesse da tamanha covardia que algumas esposas eram submetidas pela lei em seu país, mas falhou quando viu os olhinhos assustados da menina por detrás da malha grossa da cortina dourada, sentiu, soube que aquela dor era muito maior do que qualquer agressão física que já sofrera.

Oh sua menininha, sua menininha inocente descobriu com tão pouca idade que os homens podem ser monstros quando querem.

Horas depois, na noite daquele mesmo dia, resignada, a mulher adentrou no dormitório da garotinha. Sentiu que lhe devia alguma explicação, algo que justificasse tudo que fora visto, precisava faze-la compreender o incompreensivel, de jeito nenhum queria outro coração de rocha sendo cultivado dentro daquela casa, mesmo tendo a plena certeza que a filha jamais seria dona de um. Ashanti era doce demais para ser como pai.

- Boa noite minha Nwana - lhe sorriu e lhe acariciou carinhosamente - espero que tenha entendido bem a sua Mamadi. - rogou sussurando baixinho no ouvido da filha ao terminar a história sobre a princesa de palavra Abena.

- Entendi Mamadi, - estava triste, tentou entender a mãe mas não conseguia - só quero que saiba que hoje eu não gostei do Bhava - resmungou se lembrando da cena que vira horas atrás - não gostei do que ele fez, te machucou, é ele quem sempre te machuca, eu vi! - os olhinhos se encheram d'água - Chegará um dia Mamadi em que eu não vou deixar que nenhuma Mamadi dessa província sofra como Janaína, Você vai ver!

Pronunciou com tanta determinação que a matriarca se surpreendeu, mesmo aos nove anos as palavras da menina denotavam o tamanho de sua força interior, essa fora a primeira vez que Ashanti demonstrou que viera ao mundo para ser uma grande mulher.

Informações:

*A língua oficial de Maputo/Moçambique é o português europeu, mas a grande maioria da população utiliza da Changana/Ronga, por isso a utilização das palavras estrangeiras no capítulo.

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*Obra Registada na Fundação Biblioteca Nacional.* Plagio é crime comporte-se.

Primeiras impressões: Não foi um livro escolhido pela cara, e sim pela cor, mas exata a cor da pele, sempre que leio uma historia o personagem negro é sempre o coadjuvante zoeiro ou o primeiro a morrer, ao ler os primeiros capítulos e as referencias históricas e regionais me impactaram de muitas maneiras e me fez amar essa personagem, guerreira valente e descida, digo para todos leem é comprovar que a Africa não é um continente totalmente pobre muito menos ignorante... Essa personagem me fez tornar ainda mais feminista e orgulhosa por ter nascido da forma que nasci, orgulhosa por ser negra, mulher, e valente...
Resenha: 
Como não amar essa historia, sinceramente eu pretendia espera ate que eu alcança-se a autora, mas não consigo, Ashanti é incrível, a personagem tem aquela mistura maravilhosa de menina/mulher a curiosidade a teimosia a força da pessoa que eu quero ser um dia, eu queria muito trazer mais spoiler para vocês, só que... Vocês precisam ler para crer. 
A narrativa é deliciosa, sabe me fez curiosa em saber o significado de termos do local onde se passa a historia ou seja Mãe Africa <3 Eu sofri com Ashanti quando a autora nos leva ao passado e nos mostra as experiencias românticas da jovem negra e sonhadora que se muda para cidade Luz, as vezes eu sinto medo de sofrer esse tipo de racismo, a pior parte para mim foi SPOILER seu namorado terminar com ela por ser mais negra que ele digamos assim, mas acho fofo a forma como o Conrado a ver, sei la, queria muito isso em minha vida... 
Bom enrolei muito, mas tenho só que agradecer a autora por essa historia original, por focar na beleza africana na beleza de mulher, na beleza de ser mulher que você tenha muito sucesso em sua carreira e espero ansiosa o dia de ter Ashanti em minha estante junto a todos os meus amores... Obrigado de coração e continue assim.
Leia Ashanti aqui no Wattpad - Link
By: Flowers 
Autora de The guardian's Legend - O Despertar & Coração cor-de- rosa
Quer ler minhas historias? Clique no titulo dos livros :) 

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